Pagina inicial

Caro Amante E Estudioso da Arte Animada

Estamos no nosso 3o. ano de constante alimentação do nosso animado index, AdA, onde tivemos o apoio da Professora Dra. Índia Martins (UFF),...

Uma Odisseia Onírica Infantil

    

Resenha de Filme em Revista On-line
(indexado pela 1a. vez em 17/10/2011)


Autor(a): Karla Hansen
Revista: Revista Educação Pública do Estado do Rio de Janeiro
Órgão: Fundação Cecierj
Ano: 15/01/2004
PaísBrasil.

O filme de animação "A Viagem de Chihiro", uma fábula japonesa,  arrebatou prêmios em todo o mundo (entre eles, o Oscar de melhor filme  de animação e o Urso de Ouro no Festival de Berlim) e tanto o público infantil quanto o adulto.

Chihiro  é uma menina mimada e medrosa que está viajando de mudança  para outra cidade com seus pais. Só que, num desvio do caminho, eles  param diante de um velho túnel e resolvem investigar. O pai toma a  frente, determinado a explorar o misterioso túnel, a mãe o segue e  Chihiro choraminga, querendo ficar, mas logo o medo de ficar sozinha  é  maior e ela corre atrás dos adultos, se agarrando aos braços da mãe. Do  outro lado, há um parque abandonado e uma típica vila tradicional  japonesa, completamente desabitada. Nas ruas, lojas de comida exibem  pratos fresquinhos em abundância. Com fome e atraídos pelo aroma das  iguarias, os pais de Chihiro resolvem sentar e comer. Enquanto isso, a  menina decide conhecer o lugar e encontra o menino Haku, que a orienta a  sair dali antes do pôr-do-sol. Assustada, Chihiro volta correndo ao  encontro dos pais e descobre que eles foram transformados em porcos.

Tarde demais! Chihiro está presa a esse mundo encantado, povoado por  espíritos, animais e criaturas estranhas, que vivem sob o comando tirânico da malvada feiticeira Yubaba. Aí, nossa pequena protagonista  recebe um novo nome, Sen, e precisa vencer uma série de obstáculos, como  conseguir trabalho para livrar seus pais do feitiço e descobrir um modo  de voltar para seu mundo, recuperando seu verdadeiro nome. No início,  com a ajuda de Haku, Chihiro é então iniciada neste mundo paralelo e sua  aventura se torna um aprendizado sobre os valores fundamentais da vida.  Na estadia nesse mundo fantástico, a menina descobre que só com a  solidariedade de amigos e aliados ela consegue vencer as dificuldades, e  sua maior recompensa  é o seu crescimento pessoal e a afirmação de sua  própria identidade.

Além da riqueza do conteúdo, o desenho  é primoroso e todo feito agrave;  mão, antes de passar pelos processos da indústria cinematográfica. São  mais de duas horas (125 minutos) de pura fantasia, uma odisseia cheia de  surpresas e simbologias, que nos prende a atenção do princípio ao fim e  nos faz sentir como se estivéssemos mergulhados num longo sonho. Detalhe importante: já existem cópias dubladas do filme.

Palavras-chaveAnimação Japonesa, A Viagem de Chihiro, Animação clássica, Hayao Miyazaki.

 

Para o texto completo estava neste link.

Por Uma Animação Bidimensional

  

Artigo Acadêmico
(indexado pela 1a. vez em 17/10/2011)


Autor(a): Carolina Gaessler
InstituiçãoUniversidade Federal de Pelotas, UFPel, Pelotas, RS
Publicado em: Orson - Revista dos Cursos de Cinema do Cearte, n.1 / UFPEL
Ano: 2011
País: Brasil

Resumo

Sylvain Chomet sem dúvida foi no mínimo ousado em suas duas mais recentes produções de longas-metragens animadas. Chomet não foi só o diretor de As Bicicletas de Belleville (Les Yriplettes de Belleville, Sylvain Chomet 2003) e O mágico (L’Illusionniste, Sylvain Chomet 2010), foi também idealizador da obra como um todo – roteiro, produção e direção de arte. Mas a ousadia não consiste neste ponto. O fato é que ambos os filmes foram lançados em meio a um “boom” da tecnologia 3D e não têm apenas um formato bidimensional, como também um 2D
inusitado, uma estética diferente da que constantemente é vista nos longas, curtas e séries animadas de TV.
As Bicicletas de Belleville traz a história de um garoto – Champion – que é criado pela avó, Madame Souza. Ele é um garoto triste e apático, que não se interessa por nada. Até que um dia a senhora percebe o interesse do neto por bicicletas. Gosto que provém de uma fotografia dos pais da criança, presa na parede de seu quarto. 

Palavras-chaveAnimação 2D, As Bicicletas de Belleville, Cinema de arte

Para o texto completo, clique aqui!

Dossiê Rê Bordosa e a Narrativa Animada Transmidiática

 

Artigo Acadêmico
(indexado pela 1a. vez em 17/10/2011)


Autor(a): Carla Schneider
InstituiçãoUniversidade Federal de Pelotas - UFPel, Pelotas, RS
Programa: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Porto Alegre, RS
Publicado em: Intercom–Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação /XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Caxias do Sul, RS
Ano: 2010
País: Brasil

Resumo

Este artigo propõe a análise de elementos presentes em planos e sequências do curtametragem em animação stop-motion, Dossiê Rê Bordosa, em exibição desde 2008. A
escolha deste filme deu-se pelo seu perfil transmidiático, identificado pela sua
característica de ser e gerar novas narrativas. Deste maneira, seu ponto de partida esteve
nos registros presentes em tiras e histórias em quadrinhos, do cartunista Angeli, mas
transcende a mera transposição de elementos entre mídias (impressa e audiovisual). A
investigação realizada revela especificidades existentes nas narrativas transmidiáticas
pelo ponto de vista da linguagem do cinema e da animação e sua apropriação como
produtora de imaginários, memórias, representações sociais e culturais.

Palavras-chaveCinema, Animação; História em quadrinhos; Transmidiatização, Linguagem

Para o texto completo, clique aqui!