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O Cinema de Animação no Brasil e o National Film Board of Canada

 

Artigo Acadêmico
(indexado pela 1a. vez em 13/12/2013)


Autora: Carla Schneider, Camila Mitiko, Bruna Thaís de Paula
Instituição: Universidade Federal de Pelotas, UFPel
Publicado em: Orson - Revista dos Cursos de Cinema do CEARTE, ed. 1, pp. 174-177
Ano: 2011
País: Brasil


Resumo

O National Film Board of Canada (NFB) caracteriza-se como uma instituição de referência mundial para o cinema de animação. Fundado em 1939, já foi responsável por criar mais de 13.000 produções, ganhando cerca de 5.000 prêmios, incluindo 12 Oscars, e é conhecido mundialmente como um grande laboratório cultural para a inovação. Na década de 1970, um acordo de cooperação técnica e cultural entre o Brasil e o Canadá originou diversas parcerias. Uma delas ocorreu durante os anos de 1980, no âmbito do cinema de animação, por meio de intercâmbios entre animadores brasileiros e canadenses.
Através de ação conjunta entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Empresa Brasileira de Filmes (EMBRAFILME), três brasileiros puderam realizar estágio no NFB. Nas palavras de James Domville, executivo do NFB, “[...] uma das produções, realizada por Marcos Magalhães, e finalizada durante o período em que ele esteve conosco, foi muito elogiada por nossos cineastas.” Domville está citando o curta-metragem “Animando”, de Marcos Magalhães, cineasta da animação com papel fundamental nos fatos que ocorreram após o seu retorno para o Brasil. 

Palavras-chavehistória da animação, animação brasileira, NFB Canadá


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Animação Digital, Andrew Chong

 

Resenha de Livro em Revista On-line
(indexado pela 1a. vez em 13/12/2013)


Autora: Carla Schneider
Instituição: Universidade Federal de Pelotas, UFPel
Publicado em: Orson - Revista dos Cursos de Cinema do CEARTE, ed. 2, pp.  383-384
Ano: 2012

País: Brasil

Em 2011 o mercado editorial brasileiro trouxe uma grata surpresa para os interessados em compreender um pouco mais sobre os aspectos técnicos e históricos da animação. Trata-se da coleção “Animação Básica” que conta com dois livros traduzidos para o português: “Stop-motion” (Barry Purves) e “Animação Digital” (Andrew Chong) – livro que é destacado nesta resenha.

Já foi dito que para entendermos o presente precisamos olhar para o 
passado. O presente, no campo da animação, é a adoção de tecnologias digitais como parte indispensável em pelo menos alguma etapa dos modos de produção e, portanto, é relevante a proposta de Chong: “discutir como a digitalização, as novas tecnologias e a animação combinam para dar origem aos produtos finais que conhecemos como animação digital”.


Palavras-chave: animação digital, cinema de animação, historiografia


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O Cinema de Animação no RS e os Animadores Argentinos

 

Artigo Acadêmico
(indexado pela 1a. vez em 12/03/2013)


Autores: Carla Schneider, Paula Di Palma Back, Isadora Ebersol e Eduardo Rodrigues de Souza
InstituiçãoUniversidade Federal de Pelotas, UFPel
Publicado em: Orson - Revista dos Cursos de Cinema do CEARTE, ed. 1, pp. 178-181.
Ano: 2011
País: Brasil

Resumo

O resgate histórico sobre os primórdios do cinema de animação no âmbito global, nacional e regional (leia-se: mundo, Brasil e Rio Grande do Sul) já contam com registros em livros e filmes. Alberto Lucena Jr (2005), por exemplo, descreve sobre aparelhos como o fenaquistoscópio de Joseph Plateau (1832), o zootroscópio de William Horner (1834), o praxinoscópio de Émile Reynaud (1892), além do cinetógrafo de Thomas Edison (1888). Contudo, é quando surge o cinematógrafo dos Irmãos Lumière (1895) que inicia-se o desenvolvimento da linguagem cinematográfica. É neste cenário histórico que o cinema de animação conta com a inventividade observada em filmes como Humourous Phases of Funny Faces (James Stuart Blackton, 1906) e Fantasmagorie (Émile Cohl, 1908). Ambos valemse do efeito “pausa na filmagem” (stop motion), truque descoberto por acaso por Georges Méliès quando da falha operacional do cinematógrafo (BERNARDET, 1986).

No contexto nacional, Antônio Moreno (1978) associa o  ano de 1917 com a primeira produção de filme animado, o curta-metragem O Kaiser, de autoria do cartunista Seth. Já no Rio Grande do Sul, o documentário Pioneiros do cinema gaúcho de animação (Norton Simões, Luiza Tigre, 2008) identifica 1947 como o ano de abertura de estúdio dedicado à produção de desenhos animados, o Animatographia Filmes que encerra as suas atividades após incêndio com perda total. O mesmo documentário destaca que as décadas de 50, 60 e 70 contém alguns registros de filmes animados por Nelson França Furtado, Moacyr Flores e Edson Acri. Entretanto, há relatos informais feitos por profissionais do cinema de animação, mencionando a presença de pelo menos três animadores argentinos (em território gaúcho) durante as décadas de 80 e 90: Felix Follonier, Jaime Diaz e Néstor Córdoba. Felix Follonier abriu, no centro de Porto Alegre, o curso de desenho animado, Cartoon International, no qual Néstor Córdoba era professor.

A inexistência de registros sobre o intercâmbio de conhecimento entre os professores argentinos e os estudantes gaúchos configurou-se como o estímulo inicial para esta pesquisa que objetiva contribuir para o registro histórico sobre o cinema de animação no Rio Grande do Sul e responder a pergunta: teriam os argentinos, através destas experiências compartilhadas durante as décadas de 80 e 90, influenciado no desenvolvimento do cinema gaúcho de animação?

Palavras-chaveCinema de Animação, Historiografia, Brasil, Argentina, Rio Grande do Sul, Educação

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