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Caro Amante E Estudioso da Arte Animada

Estamos no nosso 3o. ano de constante alimentação do nosso animado index, AdA, onde tivemos o apoio da Professora Dra. Índia Martins (UFF),...

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Curta-metragem, O Nosso Amor

Artigo em Revista On-line
(indexada pela 1ªvez em 08/03/2016)
Nome: Abdia Rodrigues
Revista: Filme Cultura / CTAv
Instituição: CTAv - n. 21 / 1972 , p. 44-47. 
Ano: 1972
País: Brasil

Resumo

Regina Jehá. Stil. Harry Rotiman. Eles são os jovens ganhadores do Prêmios INC e e troféus Humberto Mauro/1971. Foram votados, respectivamente, primeiro, segundo e terceiro "melhor diretor" da curta-metragem. Seus filmes diferem muito em forma e significado. Mas revelam como denominador comum o amor ao cinema, em especial à curta-metragem. Embora, sob certos aspectos, as dificuldades que se atravessam no caminho do filme curto sejam maiores do que as enfrentadas pelo de longa-metragem, eles não receberam a premiação como um mero degrau para a produção de longos. [...]

Palavras-chave: Desenho animado, Animação brasileira, Cinema, Still

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Indústria Animada: Longas e séries de animação no Brasil vivem seu momento mais expressivo

Artigo em Revista On-line
(indexada pela 1ªvez em 08/03/2016)
Nome: Sérgio Nesteriuk
Revista: Filme Cultura / CTAv
Instituição: CTAv - n. 60 / 2013 , p. 10-15. 
Ano: 2013
País: Brasil

Resumo

Além de sua inegável pertinência artística e cultural, a animação também deve ser pensada a partir de sua relevância econômica. Dentro de um cenário de crise em muitos países e de um discurso de perspectivas otimistas para o Brasil, muito se tem discutido acerca da criação de uma indústria brasileira de animação.
O fato de esta discussão ser recente (as primeiras experiências em animação no país, as “charges animadas” realizadas pelo polivalente Raul Pederneiras, datam de 1907) já nos permite ter uma dimensão inicial do desenvolvimento da animação no Brasil e dos desafios de se transformar nosso mercado em indústria. Lembremos que grandes estúdios de animação já tinham destacada atuação comercial na década de 20 do século passado em países da europa e nos estados Unidos.

Palavras-chave: Animação brasileira, Cinema, TV.

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King Kong, Um Clássico

Artigo em Revista On-line
(indexada pela 1ªvez em 08/03/2016)
Nome: Paulo Perdigão
Revista: Filme Cultura / CTAv
Instituição: CTAv - n. 22 / 1969 , p. 32-37. 
Ano: 1969
País: Brasil

Resumo

Mais de dois séculos antes de King Kong, Jonnathan Swift, descrevia a sequência, orinalmente ilustrada no livro por Job, que seria retomada quae ipsis litteris por Merian C. Cooper e Enerst Schoedsack e os efeitos especiais de Willis O'Brien. Em The Lost World, Conan Doyle narrava a insólita expedição a uma região desconhecida do Brasil, povoada por animais antediluvianos, culminando com a captura de um pterodáctilo para posterior exibição em uma feira de Londres. [...]

Palavras-chave: Animação, Cinema, Efeitos especiais, Willis O"Brien, King Kong, Filme Cultura


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Pequena História do Desenho Animado

Artigo em Revista On-line
(indexada pela 1ªvez em 08/03/2016)
Nome: Carlos Guimarães de Matos Jr. (Dir. resp.)
Revista: Filme Cultura / CTAv
Instituição: CTAv - n. 22 / 1972 , pp. 42-45.
Ano: 1972
País: Brasil

Resumo

Além de forma de expressão estética, o desenho animado é o veiculo ideal para a comunicação do cinema com o mundo da criança. Entre seus pioneiros e artistas destacam-se, Walt Disney, um dos alicerces desta área de criação cinematográfica. Ele é o Hans Christian Andersen, os Irmãos Grimm do século XX. Mickey Mouse e as figuras de "Fantasia" são tão inesquecíveis quanto os personagens criados pelos mais geniais autores de histórias para crianças. [...]

Palavras-chave: Animação, Desenho animado, Cinema, História da animação brasileira,FilmeCultura


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"Boi Arruá": Ousadia em desenho animado

Artigo em Revista On-line
(indexada pela 1ªvez em 08/03/2016)
Nome: Chico Liberato
Revista: Filme Cultura / CTAv
Instituição: CTAv - n. 48, Nov. 1988, p. 100-105. 
Ano: 1988
País: Brasil

Resumo

Chico Liberto nasceu em 1936, em Salvador (B), onde iniciou suas atividades como artista plástico. Suas experiências com desenho animado revelam influência da cultura popular nordestina, especialmente a xilogravura e da literatura de cordel. Realizou os seguintes desenhos de curta-metragem: Ementário (1972), O que os olhos Vêem (1973), Caipora (1974), Pedro Pietra (1975), Eram-se Opostos (1978) e Muçá-Gambira (1981). Em 1984 conclui seu primeiro longa-metragem Boi-Arruá [...].

Palavras-chave: Animação, Desenho animado, Cinema, História da animação brasileira, Boi Arruá, Filme Cultura


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A Paisagem Sonora Eletrônica: A Reconstrução do Mundo Sonoro Contemporâneo no Cinema

Artigo em Revista On-line
(indexada pela 1ªvez em 16/12/2013)
Nome: José Cláudio Siqueira Castanheira
Revista: Contemporânea, v. 6, n. 3 (2008)
Instituição: UERJ - Faculdade de Comunicação Social - PPGC
País: Brasil

Resumo
Este trabalho pretende apresentar uma proposta de investigação sobre a experiência cinematográfica segundo um viés das Materialidades. Meu objeto principal é o ambiente sonoro e as formas de cognição favorecidas através do uso de sons desvinculados de um objeto empírico, a dizer, sons criados ou modificados eletronicamente. Julgo pertinente confrontar idéias de alguns autores que pensam um campo não hermenêutico como Hans Ulrich Gumbrecht, com estudiosos de cinema, como Michel Chion e Rick Altman. Trago ainda para a discussão alguns elementos da Fenomenologia Existencial, de Merleau-Ponty, aplicada à experiência cinematográfica por Vivian Sobchack.

Palavras-chave: Cinema, som, materialidades, novas formas cognitivas

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Quem Desenha os Títulos?

Artigo em Revista On-line
(indexado pela 1ª vez em 8/3/2016)
Nome: Ruy Castro
Revista: Revista Filme Cultura - n. 13
Instituição: CTAv - n.13 / 1969, p. 20-23
Ano: 1969
País: Brasil

Na tela, em close, o rosto de Kim Novak - em tonalidade avermelhada. A câmera o examinar por alguns segundos e, de repente, desvia-se para o alto, em direção ao olho, tentando penetrá-lo. E é o que ela faz efetivamente em seguida: o olho de Kim Novak torna-se cada vez maior à medida que a câmera se aproxima e parece vaza-lo e, então, transborda da tela.

Palavas-chave: Cinema, Animação, Motion Graphics.



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Exercício Para o Salto - A animação brasileira no período 1970-1995

Artigo em Revista On-line
(indexada pela 1ª vez em 8/3/2016)
Nome: Antônio Moreno
Revista: Filme Cultura
Instituição: CTAv - n.60 / 2013, pp. 21-26
Ano: 2013
País: Brasil

A revolução de costumes e diversos fenômenos ideológicos transculturais, somados aos ocorridos na área da Comunicação, como a diversificação das mídias, operamcomo marcas que identificam o período 1970-1995, provocando profundas mudanças na concepção de filmes em seus diversos gêneros. Entre nós foram fenômenos evidentes a intensificação das salas de cinema com programação alternativa, o surgimento de grupos de animação, a proliferação de canais de televisão e de festivais de cinema, a publicação de livros, revistas e tabloides, acelerando o fluxo de informações entre artistas de diferentes regiões do país, além da mudança dos meios técnicos de produção de animação trazida pela computação gráfica.

Outro fenômeno importante para a produção de animação...
 
Palavras-chave: Animação brasileira, Cinema, História da animação.

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De Patinho Feio a Cisne - O digital e os novos modelos de negócio podem transformar a animação no Brasil

Artigo em Revista On-line
(indexado pela 1ª vez em 8/3/2016)
Nome: Daniel Caetano
Revista: Filme Cultura / CTAv
Instituição: CTAv - n.60 / 2013, pp. 6-9
Ano: 2013
País: Brasil

Um esquema eficaz de difusão comercial de filmes precisa ter um modelo de negócio bem definido e sólido para que possa se sustentar prolongadamente. Nos seus últimos anos de vida, foram várias as vezes que Gustavo Dahl mencionou a necessidade de encontrar os modelos de negócio possíveis atualmente para os filmes brasileiros. De certa maneira, é isso que a atual política de apoio aos filmes de animação (com linhas próprias em alguns editais recentes) pretende conseguir: trata-se de um direcionamento razoavelmente claro de uma estratégia de ocupar um espaço de circulação de filmes.

Palavras-chave: Animação, Cinema, Inovação, Novas tecnologias.

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A Odisséia do "Piconzé"

Artigo em Revista On-line
(indexado pela 1ª vez em 8/3/2016)

Nome: Yppe Nakashima, João Luiz Araújo e Sylvio Renoldi, em entrevista para Alfredo Sternheim 
Revista: Filme Cultura / CTAv
Instituição: CTAv - n.22 / 1972, pp. 47-50
Ano: 1972
País: Brasil

Resumo

O desenho animado, que, a partir de Walt Disney, esteve em todos os centro cinematográficos do mundo, um desenvolvimento extraordinário, não encontrou no Brasil, um acolhimento a altura do entusiasmo que sempre animou nossas tentativas em estabelecer um cinema nacional. Registram-se as primeiras tentativas no gênero empreendidas por Luis Steal e João Stamato, no período de 1929 e 1933, entre os quais, Macaco Feio, Macaco Bonito que, apesar do primarismo da técnica, não desmerecia, para a época, o "cartoon".

Palavras-chave: Animação, Desenho animado, Cinema, História da animação, Piconzé

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O Reflexo Cultural na Estética da Animação: A imagem animada em De Janela pro Cinema

 

Artigo Acadêmico
(indexado pela 1a. vez em 21/09/2014)


Autora: Eliane Gordeeff
InstituiçãoUniversidade de Lisboa: Faculdade de Belas-Artes - Congresso Internacional Sobre Outras Obras
Publicado em: Revista Estúdio: Artistas sobre outras obras, ISSN-e 1647-6158, Nº. 3, 2011, págs. 130-135
Ano: 2011
País: Brasil/Portugal

Resumo

O artigo apresenta os reflexos culturais impregnados na animação De Janela pro Cinema (1999), de Quiá Rodrigues. Trabalhando com bonecos de forma artesanal, e ao se valer de mitos do cinema como Nosferatu, Carlitos e Marilyn Monroe, o animador cria uma narrativa através de citações, alusões ou paródias. O resultado é uma mistura "bem brasileira" aos moldes da autofagia de Oswald de Andrade, com referências à "estética da fome", às chanchadas e à Tropicália.

Palavras-chave: Cinema, Animação, Stop motion, Cultura Brasileira, Autofagia




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O Potencial Educacional do Cinema de Animação: três experiências na sala de aula

Dissertação de Mestrado
(indexada pela 1ª vez em 2/12/2011)

Nome: Tatiana Cuberos Vieira
Instituição: PUC-Campinas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação
Orientador: Maria Eugênia de Lima e Montes Castanhos
Ano: 2008
País: Brasil

Resumo
Este estudo, inserido na linha de pesquisa Práticas Pedagógicas e  Formação do educador, mostra a força da arte da animação como meio  didático e suas conseqüências positivas na formação do aluno, que vive  imerso em uma sociedade da informação e do conhecimento e que prima por  uma nova visão de educação: de aprender a pensar, aprender a aprender e  aprender a fazer.
Assim, a pesquisa resgata o histórico do uso da linguagem cinematográfica na escola, enfatizando suas potencial idades.
Em  seguida, expõe experiências educacionais positivas desta união, visando  principalmente a reflexão sobre a prática pedagógica e suas  conseqüências para a formação do aluno.
Serão tratados três exemplos de estudo, divididos em duas categorias.
A  primeira delas é educação para os meios que visa o desenvolvimento  crítico do olhar sobre o cinema de animação, como mostram os exemplos do  Cineduc-RJ sobre o estudo das animações "As Bicicletas de Belleville" e  "Meow".
Na segunda categoria, discute-se a educação com os meios  que promove a criticidade através da produção de animações pelos alunos.
O  Anima Escola-RJ e o Núcleo de Cinema de Animação de Campinas trabalham  com oficinas de animação envolvendo alunos da rede pública.
Conclui-se  que esta arte estimula o desenvolvimento de habilidades pessoais, a  valorização da expressão individual, a força do trabalho em grupo,  visando a formação do cidadão através da arte do cinema de animação.

Palavras-chave: cinema de animação, educação para e com os meios, formação do aluno

Abstract: This study, included in the Researches on Pedagogical Practices and Educator's Background, shows the power that the art of animation as a didactical instrument and its positive consequences on the student's background, who is submerged in an information and knowledge society and who aims a new point of view on education: to learn how to think, learn how to learn, and learn to do things. In this way, the research redeems the historic of cinematographic language use, focusing its potentialities. Besides, it exposes positive educational experiences of this joint, aiming mainly, the pedagogical practice and its consequences on the student's background. Three studies examples will be discussed herein, divided into two classes. The first one is education for the media, which aims the critical development of the point of view on the animation movies, as shown by Cineduc¬RJ in the animation study of "As Bicicletas de Belleville" and "Meow". In the second class, the education is discussed with the media which promote the change the way we look through the animation creation by students. Anima Escola-RJ and Núcleo de Cinema de Animação de Campinas (Anima School and Center of Animation and Movies of Campinas) work with animation workshops including students from the public school net. We conclude that this art stimulates the development of personal abilities, the valorization of individual expression, the power of working in group, aiming the structure of the citizens through the art of animation movies.

Keywords: animation movies, instruction for and with the media

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Fotofilmes: da fotografia ao cinema


Dissertação de Mestrado
(indexada pela 1ªvez em 13/12/2013)


Autor: Érico Monteiro Elias
Instituição: 
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, Instituto de Artes
Programa: Pós-Graduação em Artes Visuais 
Orientador: Fernando Cury Tacca
Ano: 2009
País: Brasil

Resumo
A presente dissertação de mestrado tem como objetivo discutir as relações entre fotografia e cinema por meio do levantamento e da análise de obras artísticas feitas a partir da mescla de elementos das duas linguagens. O objetivo específico da pesquisa é circunscrever a técnica de animação de fotografias, que consiste em verter um material fotográfico para o formato filmico. Chamamos os filmes feitos exclusivamente com essa técnica de fotofilmes, já que eles compartilham aspectos da imagem fotográfica e da imagem cinematográfica. A partir do mapeamento de fotofilmes brasileiros, a dissertação propõe a análise de obras com maior potencial expressivo, que podem fornecer a oportunidade de descrever em detalhes os recursos oferecidos pela técnica.

Palavras-chave: fotografia, cinema, animação, imagem audiovisual


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Entrevista: Quiá Rodrigues II - De Janela pro De Janela

 

Entrevista
(indexado pela 1a. vez em 12/12/2013)


Autora: Eliane Gordeeff
Instituição: Universidade Federal de Pelotas, UFPel
Publicado em: Orson - Revista dos Cursos de Cinema do CEARTE, ed. 4, pp. 222-231.
Ano: 2013
País: Brasil


Resumo

Esta animação tem uma carreira importante em termos de produção nacional. Ela foi exibida em festivais consagrados como os Festivais de Brasília, do Rio, de Gramado, de Recife, de Vitória, e na Mostra Internacional de São Paulo. Internacionalmente participou do Taipei Film Festival (em Taiwan), do Festival de Habana (em Cuba), dos Festivais de Cannes e de Biarritz (ambos na França). Recebeu 24 premiações, entre elas: Melhor Curta-metragem (no Festival de Brasília); Melhor Animação (nos Festivais do Ceará, de Recife e no Festival de Habana – Prêmio Segundo Coral); Prêmio Especial do Júri (em Gramado); e Melhor Filme (no Festival do Cinema Brasileiro de Miami, Júri Popular).
.

Palavras-chaveQuiá Rodrigues, stop motion, animação com bonecos, cinema


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Entrevista: Quiá Rodrigues I - o amor pelo stop motion

 

Entrevista
(indexado pela 1a. vez em 12/12/2013)


Autora: Eliane Gordeeff
Instituição: Universidade Federal de Pelotas, UFPel
Publicado em: Orson - Revista dos Cursos de Cinema do CEARTE, ed. 4, pp. 216-221.
Ano: 2013
País: Brasil


Resumo

Essa entrevista foi feita em 21/09/2009, como parte da pesquisa de campo sobre animação Stop motion, para a dissertação de mestrado, Interferências Estéticas: a técnica de Stop motion na narrativa de animação, defendida em 2011, na UFRJ. Um dos recortes da pesquisa foi o curta-metragem De Janela pro Cinema, de 1999, direção de Quiá Rodrigues, que foi a primeira animação brasileira a ser premiada no Anima Mundi, em 1999, e selecionada pelo Festival de Cannes, em 2000
.

Palavras-chaveQuiá Rodrigues, stop motion, animação com bonecos, cinema


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O Ator Digital: uma perspectiva de design de personagens

Dissertação de Mestrado
(indexada pela 1ªvez em 30/11/2011)
Nome: Daniel Risi Vianna Crespo
Instituição: PUC-Rio
Programa: Departamento de Design
Orientador: Rejane Spitz
Ano: 2008
País: Brasil

Resumo
Esta dissertação tem como objetivo analisar os aspectos  de design envolvidos na credibilidade de personagens  geradas através de computação gráfica, que operam como  efeitos especiais em filmes de ação ao vivo. Para isto, é apresentada a hipótese de que se trata de uma categoria  ontologicamente discreta de personagens - propondo-se a  nomenclatura atores digitais para designá-la - cujo  processo de design se baseia em três contextos de  desenvolvimento: os níveis diegético, imagético e  tecnológico. Essa proposição é investigada através da metodologia do estudo de caso, utilizando-se a criatura  Gollum, da trilogia cinematográfica O Senhor Dos Anéis  (2001-2003). A análise das variáveis intrínsecas a cada  um dos contextos citados indica que, de fato, essas  personagens clamam por uma abordagem original de design,  sugerindo novos papéis e novas habilidades para o  designer.

Palavras-chave: animação de personagens, design de personagens, computação gráfica, efeitos visuais, cinema

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A Arte da Animação Japonesa: em busca dos recursos gerativos de sentidos - recursos estéticos/efeitos estésicos

 

Dissertação de Mestrado
(indexado pela 1a. vez em 06/08/2013)


Autora: Marleide de Moura Rocha
InstituiçãoPontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP
ProgramaPós-Graduação em Comunicação e Semiótica
Orientador: Arlindo Machado
Ano: 2008

País: Brasil

Resumo

Essa pesquisa visa identificar e analisar os processos sincréticos geradores de sentidos intrínsecos nos intertextos presentes na linguagem audiovisual do desenho animado japonês, também conhecido como animê. Examinando os procedimentos interacionais, intersubjetivos, os percursos narrativos, enunciativos, principalmente os figurativos e passionais pretende-se determinar os regimes de sentidos explorados, bem como, a configuração de valores japoneses que passaram a percorrer o mundo com o animê. Esse trabalho tem seu início com abordagem diacrônica da arte da animação seguida da animação japonesa em seu desenvolvimento na constituição de uma estética com estilo e características próprias. A cultura pop japonesa vem conquistando pessoas e espaços culturais, sociais e midiáticos. Uma das manifestações dessa influência é a produção da franquia Matrix(1999). Os produtores da trilogia Matrix levaram efeitos visuais, sonoros e temporais dos animês para o texto fílmico. Esses efeitos, então, reproduzidos de volta ao animê em Animatrix (2003), receberam características estéticas e estésicas peculiares motivando esta pesquisa. Para estudo de caso foi selecionado o curta-metragem Program (Um Coração de Soldado) da obra Animatrix, com sete minutos de duração, dirigido por Yoshiaki Kawajiri. Animatrix é uma obra composta por nove desenhos em curta metragem, com todos os desenhos constituídos por discursos narrativos ligados aos da trilogia Matrix. Após estudos e análises desenvolvidas com o apoio dos conceitos, teorias e metodologia trabalhados por Algirdas Julien Greimas e seus colaboradores, foi possível determinar em Program características pertinentes contendo procedimentos significantes que permitem abordá-lo tanto como um agente programador, quanto como instância resultante dessa programação realizada pelo animê. Partindo do pressuposto de que a construção de sentido é inerente aos seres humanos, esse trabalho pretende a contribuir com o quadro teórico da Comunicação e Semiótica fornecendo subsídios como meios de acesso crítico para a apreciação estética dos textos audiovisuais através da arte da animação japonesa. Os encaminhamentos finais de nossa pesquisa apontam o desenho animado japonês como uma forma expressiva de comunicação de massa que reflete um contexto cultural complexo, variando em técnicas, temas, imagens, revelando uma estratégia de programação do ser social contemporâneo calcado à uma tradição milenar


Palavras-chaveCinema, Animação, Animação Japonesa, Design

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O Meta Espetáculo: o corpo em A Pesar de Todo

 

Artigo Acadêmico
(indexado pela 1a. vez em 31/01/2013)


Autora: Eliane Gordeeff
Publicado em: Revista Estúdio, vol.3 (5): 37-42
Ano: 2012
País: Brasil

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar como uma obra de animação nos fornece imagens de profundo apelo emocional, através de sua materialidade. A obra em questão é o curta-metragem A Pesar de Todo (2003), do animador de stop motion uruguaio Walter Tournier, que em certos momentos propicia a semelhança de um espetáculo teatral, efeito produzido por uma falta de diegetização – onde o boneco “vive” no mesmo plano da realidade de seu animador. É um protesto contra a guerra.

Palavras-chave: Cinema, Animação, Stop Motion, Corporalidade, Materialidade, Teatro

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O Ponto de Viragem: a animação brasileira, possíveis desdobramentos de um sonho industrial

   

Dissertação de Mestrado
(indexado pela 1a. vez em 10/10/2012)


Autor: Leonardo Freitas Ribeiro
InstituiçãoPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC-Rio. Departamento de Artes e Design
ProgramaPós-Graduação em Design
Orientador: Nilton Gonçalves Gamba
Ano: 2012

País: Brasil

Resumo

Esse trabalho pretende através de uma revisão bibliográfica, análise documental, entrevistas e a própria experiência do pesquisador, identificar aspectos que o contexto atual da animação valoriza ou negligencia, traçando caminhos para se compreender o momento atual da produção brasileira, sua trajetória histórica e possíveis desdobramentos.o trabalho é divido em três partes.na primeira, faço uma revisão bibliográfica do campo da animação no Brasil e contextualizo essas publicações com a prática e a história da animação no país. Na segunda, utilizo a forma dos duplos para conduzir e organizar uma reflexão sobre a animação. O duplo pode ter o sentido de duplicado, de substituto. Igualmente pode representar parceria e oposição. É a alternância desses significados que conduzem o dialogo entre a animação e o cinema de filmagem ao vivo; as técnicas tradicionais e digitaisde animação; o trabalho artesanal do animador e o trabalho industrial nos estúdios de animação; e a produção autoral com a comercial. Na terceira, realizo entrevistas com animadores brasileiros, de caráter qualitativo. Relaciono os discursos dos animadores, com o conteúdo levantado e procuro entender como esse momento de viragem do campo da animação no Brasil é percebido e como poderá afetar o desenvolvimento da animação no país. Assim, pretendo refletir sobre a relevância do cinema de animação de autor e do curta metragem, dentro do campo do design e do cinema como modelo de produção fundamental para a preservação de técnicas tradicionais de animação e simultaneamente renovador da linguagem, importante formador de profissionais e de público. 


Palavras-chave: Design, Animação, Cinema, Bibliografia Especializada, Brasil, Indústria da Animação, Animação Autoral

Abstract

This work aims, through a literature review, document analysis, interviews and the researcher's own experience, to identify aspects that the current animation context values or neglects, and to plot ways to understand the present situation in Brazilian production, its historical background and possible outcomes. The work is divided into three parts. The first is a literature review of animation in Brazil and contextualizes the selected publications within the practice and history of animation in the country. In the second I use pairs to lead and organize a debate on animation. These pairs may have the feeling of being duplicates or substitutes, or may represent partnership or opposition. It is this alternation of meanings that leads the dialogue on the differences between animation and live-action cinema; comparing traditional with digital animation techniques, the animator s craftwork with industrial work carried out in animation studios, and authorial production with commercial production. In the third I describe qualitative interviews undertaken with Brazilian animators. I compare the opinions of the animators with there searched content above and try to understand how the turning point in the field of animation in Brazil is perceived, and how it can affect the development of animation in the country. Therefore, I intend to reflect upon the relevance of authorial animation and short films, within the field of design and cinema as a fundamental production model for the preservation of traditional animation techniques and at the same time a renovator of language, an important factor in the growth of both professionals and their audience.

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Mary e Max, uma Amizade Diferente

  

Resenha de Filme em Revista On-line
(indexado pela 1a. vez em 10/10/2012)


Autor: Eliane Gordeeff
RevistaEducação Pública
ÓrgãoFundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Ano: 2010

País: Brasil

Mary e Max – Uma amizade diferente, longa-metragem em animação que está em cartaz no circuito brasileiro, aborda uma amizade improvável entre um nova-iorquino de 44 anos e uma menina australiana de oito. Ambos são solitários e, apesar das diferenças de idade e de cultura, o relacionamento vai se estabelecendo na base da confidência e do apoio mútuos, através das inúmeras cartas trocadas entre eles ao longo de 18 anos.

Max Jerry Horowitz é judeu, obeso, com síndrome de Asparger (um tipo de autismo); frequenta com relutância as reuniões dos Vigilantes do Peso e mora sozinho em Nova York. Seu único amigo é Afonso Ravioli, um amigo imaginário que vive sentado num banquinho de madeira num canto do cômodo – depois que seu psiquiatra lhe disse que ele não existe. Max também divide seu apartamento com o gato Hal – abreviatura de Halitose (Max tem mau hálito) –, que sempre come o peixinho do aquário do dono. É viciado em cachorro-quente com barra de chocolate (ao invés de salsicha).

Do outro lado do mundo, na Austrália, Mary Daisy Dinkle é a filha única não planejada de um casal. Gordinha e desprezada pelos colegas de escola, tem uma manchinha na testa “cor de coco”, segundo ela mesma. Sua mãe é fumante e alcoólatra (sonhava ser cantora) e o pai é operário de uma fábrica de chá, responsável por colocar os barbantinhos nos saquinhos de chá. O único amigo da menina é o vizinho Len, que perdeu as pernas na II Guerra Mundial, sofre de agorafobia (transtorno de ansiedade) e não sai de casa. Mary tem amizade também pelo galo Mister Biscuit, seu bichinho de estimação, e adora leite condensado.

Lendo isso tudo, é possível achar graça e qualquer um pode pensar que se trata, no mínimo, de uma piada de mau gosto. Mas esses personagens compõem o núcleo principal desse filme animado, produzido na técnica stop motion – a mesma utilizada nos filmes Fuga das Galinhas e A Noiva Cadáver –, mas que, como você já deve ter constatado, não tem nada de infantil.


Apesar das diferenças e da distância entre os dois personagens, a amizade entre eles nasce por meio de uma carta enviada por Mary, aleatoriamente, a um remetente de Nova York. Seu dedinho cai sobre o nome de Max, na lista de um catálogo de endereços da agência dos correios. Ela quer um amigo com o qual possa conversar e lhe responder de onde vêm os bebês – já que a mãe lhe disse que nascem de copos de cerveja. Max recebe a carta surpreso – tem um pequeno ataque de ausência –, mas se interessa em responder àquela carta que vem de tão longe, escrevendo que em Nova York “os judeus nascem de ovos postos por rabinos; os católicos, por ovos postos por freiras; e os ateus, por ovos postos por prostitutas”. O drama e a comédia permeiam a narrativa constantemente. Dessa troca de cartas, aparentemente absurda, inicia-se uma profunda amizade entre dois seres absolutamente solitários. Max nunca teve um amigo (a não ser Afonso Ravioli) nem um relacionamento com uma mulher, enquanto Mary é hostilizada por seus colegas de escola e não tem a atenção de seus pais.

É a solidão que reforça a troca de experiências e a cumplicidade entre os dois correspondentes, apesar de todas as diferenças, regadas a muito chocolate e leite condensado – ambos são apaixonados por doce, como não poderia deixar de ser. Assim Mary vai se tornando uma mulher – com todas as mudanças decorrentes desse fato: se casa, se gradua –, enquanto Max engorda, ganha na loteria, se desfaz do dinheiro, é internado algumas vezes... E por aí vai. É esse o grande destaque de Mary e Max: é a riqueza na construção dos personagens e das situações pesadas, de sofrimento real (são representações de sofrimentos verdadeiros), mas sem cair no vulgar, mesclando com momentos cômicos – a vida não é assim?

O desenrolar da história vai apresentando outras situações que provocam reflexões sobre comportamentos sociais, sobre abandono, consumo, limitações humanas, o valor do dinheiro, o respeito e logicamente, a amizade – não há como não lembrar de Nunca te vi, sempre te amei (1987).

E isso através de bonecos.

Em termos estéticos, os personagens e todo o design da animação é um pouco caricato, e mantém o desenho de outras produções do diretor/animador Adam Elliot, seguindo a mesma narrativa melancólica de Harvei Krumpt (2003), curta-metragem que lhe rendeu o Oscar de Melhor Animação. O ambiente de Nova York é retratado em tons de cinza – a cidade fria –, enquanto o australiano é mostrado em tons terrosos. O colorido só aparece em elementos que sinalizam prazer e afeto para os personagens: no pompom que Mary envia a Max, na língua dos personagens (ambos têm prazer em comer), nos chocolates, milk-shakes, nos lábios das personagens femininas. Os pensamentos dos personagens são apresentados na tela por meio de animações, em sua maioria em desenho animado, e não com bonecos. Isso cria uma diferença imagética dentro da história, entre o que acontece e o que é imaginado pelos personagens.

Emprestam suas vozes Toni Collete (Pequena Miss Sunshine) para Mary adulta, Philip Seymour Hoffman (Capote) para Max, e Eric Bana (Munique) para Damien – o amor de Mary. A narração é feita pelo ator australiano Barry Humphries. É possível também reconhecer várias músicas que pontuam a história.


Mary e Max é um filme que deve ser visto por todos, mesmo por crianças. Numa sociedade tão individualista, em que a tecnologia nos aproximou nos distanciando cada vez mais, é bom ver aquele personagem solitário recebendo e lendo cartas – por correio, não é e-mail – escritas à mão por sua pequena amiga. Não há como não se identificar com Max quando este olha pela janela de seu apartamento ou quando assiste à TV. Este filme é uma ótima fonte de questionamentos, reflexões e aprendizado.

Escrito e dirigido por Elliot, Mary e Max foi baseado na história do próprio Elliot, que teve um amigo (com Síndrome de Asparger) morador de Nova York, com o qual se correspondeu por 20 anos. Foi selecionado para a noite de abertura do Sundance Film Festival de 2009, premiado no Festival de Animação de Annecy (o mais importante na área), no Festival de Zagreb e no de Stuttgart, entre outros.

Mais informações, visite http://www.maryandmax.com/
Para ver o trailer, acesse: http://www.youtube.com/watch?v=MgRjB8PEDkM

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