Artigo em Revista On-line
(indexado pela 1ª vez em 8/3/2016)
Nome: Roberto MaiaRevista: Filme Cultura
Instituição: CTAv - n.60 / 2013, p. 74-77
Ano: 2013País: Brasil
Quando Daniel Caetano entrou em contato comigo pelo Facebook, estava me recuperando de uma doença que tomava meu corpo de um suor frio e pegajoso, de modo que, ao me propor um artigo para a Filme Cultura sobre Tito Pontevedra, o calafrio sentido em seguida poderia ser tanto um sintoma da moléstia mal curada como uma reação àquele nome trazido, assim, de chofre, da noite dos tempos. Tinha falado uma única vez com meu amigo sobre o animador galego que trabalhou no Brasil e, alguns anos depois, um dossiê sobre animação originou um convite cujo resultado final seria uma especulação, no mínimo, desconcertante. Até então só havia escutado rumores sobre um artista imerecidamente esquecido; a partir dali o silêncio em torno de seu legado aos poucos iria me levar aos limites da vergonha e da abominação.
Antes que aceitasse a encomenda foi-me sugerido o nome de Felix Follonier, um empresário e cineasta argentino, para esclarecer sobre a passagem do obscuro espanhol pelo Brasil em meados da década de 1970. No corpo da mensagem enviada pelo redator da Filme Cultura havia um link através do qual se chegava a uma pequena biografia de Follonier e, de forma pouco usual nestes casos, a um telefone e a um e-mail pessoal para contato. Sem mais delongas, aceitei escrever o texto e checar se aquelas informações procediam.
Palavras-chave: Animação, Tito Pontevedra, História da Animação, Animação brasileira.
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