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Caro Amante E Estudioso da Arte Animada

Estamos no nosso 3o. ano de constante alimentação do nosso animado index, AdA, onde tivemos o apoio da Professora Dra. Índia Martins (UFF),...

Experiência em Percurso: Paisagens retirantes de Morte e Vida Severina

 

Dissertação de Mestrado


Nome: Carolina de Souza Leal
Instituição: UFF - Universidade Federal Fluminense - Instituto de Letras
Programa: Programa de Pós-Graduação em Estudos da Literatura
Orientador: Adalberto Müller Jr.
Ano: 2016
País: Brasil


Resumo
A partir da leitura de versões de Morte e vida severina em diferentes suportes materiais – ou mídias –, esta dissertação pensa a transformação do imaginário de uma obra pela multiplicação de suas paisagens. Trabalhamos com versões da obra em escrita, por João Cabral de Melo Neto (1955); em teatro, dirigida por Silnei Siqueira e realizada pelo Teatro da Universidade Católica de São Paulo (TUCA) (1965); em cinema, dirigida por Zelito Viana (1976); em televisão, dirigida por Walter Avancini (1981); em quadrinhos, por Miguel Falcão (2005); e em animação, com direção de Afonso Serpa (2011). Com isso, buscamos entender como tais obras partilham um imaginário, embora construam de paisagens distintas. Ainda que partam do texto de João Cabral de Melo Neto em direção a uma recriação, apenas o contato com o texto não justifica o resultado das obras, visto que, na experiência com o texto, nas paisagens que são daí geradas, o leitor, que participa da construção do sentido, agrega diversas outras experiências, contextos e percepções para a construção da nova obra. Além disso, consideramos que cada material utilizado para a composição das novas paisagens de Morte e vida severina, guarda possibilidades e limites e, assim, é por si só um fator de interferência. As versões de Morte e vida severina são resultados de interações entre leitores criadores, que operam por meio de percepções e materiais distintos. São, portanto, paisagens diferentes que, sendo assim, oferecem experiências sensoriais e cognitivas distintas para novos leitores ou espectadores. No entanto, todas se somam no que entendemos como a Experiência-Morte-e-vida-severina e, assim, recriam o próprio imaginário que se projeta na obra.

Palavras-chave: Morte e vida Severina, Intermidialidade, Imaginário, Paisagem, Poesia brasileira, Animação, João Cabral de Melo Neto, Dissertação.



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