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Seja bem vindo! Nosso 4o. ano de alimentação contínua do nosso animado index, AdA, mantemos a equipe com os Professores doutores Carla Schn...

O Gato Doméstico nos Desenhos Animados: Questões de ética e comportamento animal

Tese de Doutorado

Nome:
Juliana Clemente Machado
Instituição: UFF - Universidade Federal Fluminense/ Associação ampla - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fundação Oswaldo Cruz, Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal Fluminense
Programa: Pós-graduação em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva
Orientador: Rita Leal Paixão
Ano: 2015
País: Brasil

Resumo
Desde muito cedo na história da comunicação, os animais não humanos são usados como símbolos para representar características da sociedade humana. No presente, é comum encontrá-los em filmes, livros, propagandas e desenhos animados trazendo valores e ideologias que sinalizam o modo como entendemos o mundo. Existe uma linha de pesquisa, com contribuição da antropologia, pedagogia, sociologia e comunicação, que visa investigar como são estas representações, por que elas ocorrem e quais as consequências disto para a relação das pessoas com os demais animais na vida real. Haveria relação entre o modo como a sociedade representa os animais na mídia e o modo como ela compreende estes seres na realidade? Esta foi a pergunta principal que norteou toda a condução do presente estudo. Considerando que os desenhos animados são talvez a primeira forma de contato com animais na ficção, este trabalho dedicou-se a investigar este meio de comunicação. Entre os animais, o gato doméstico foi escolhido por se tratar de uma espécie cuja relação com a sociedade é cercada de simbolismos, misticismos, compreensões equivocadas e percepções preconceituosas. Há registros significativos, inclusive, de maus-tratos, abandono e não adoção destes animais. Assim, este trabalho objetivou investigar como ocorre a representação do gato doméstico nos desenhos animados: como é apresentado o seu comportamento, se é antropomorfizado, em que grau e em quais aspectos. Se antropomorfizado, como seria sua representação moral. Foi possível confirmar a ausência de representação fidedigna da grande maioria dos comportamentos. Também verificou-se que é um animal antropomorfizado, especialmente em sua biologia e comportamentos e em segundo lugar, por meio da linguagem. Finalmente concluiu-se que nos desenhos sua representação moral é ambígua, ora com características positivas, ora com traços negativos, reforçando a ambiguidade e incerteza presentes em outros contextos da sociedade. A discussão girou em torno das possíveis consequências deste panorama na percepção das pessoas em relação ao gato doméstico. Defende-se aqui a necessidade de uma reflexão sobre o dever moral que a mídia, pais e educadores têm em direcionar a olhar crítico das pessoas em formação sobre estes modos de representar. Esta preocupação vai ao encontro das reflexões que a ética animal vem levantando no presente. Espera-se que com este debate, possamos melhorar a forma como compreendemos e nos relacionamos com os animais não humanos em diferentes setores da nossa sociedade.


Palavras-chave: Gatos, Desenhos animados, Ética animal, Bioética, Mídia, Tese

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Imagem, Movimento e Discurso: Das gangorras à revolução em Irmão do Jorel

Dissertação de Mestrado
 
Nome: Murilo Alberto Martins Silva
Instituição: UFF - Universidade Federal Fluminense
Programa: PPGEL - Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem 
Orientador: Beatriz dos Santos Feres
Ano: 2020
País: Brasil

Resumo
Tomando como base a percepção de que o movimento consiste em uma transformação no tempo e no espaço, projeta-se para o discurso como operação de ordem narrativa e descritiva, que implicita sentidos e efeitos. Esta pesquisa, portanto, tem como objetivo compreender de que forma o movimento na imagem influencia o processo enunciativo, ou seja, como ele se configura como recurso estratégico dentro do discurso. Para isso, foi feito um recorte de um episódio da animação nacional Irmão do Jorel (Juliano Enrico, Copa Studio, 2015), mais precisamente do episódio Gangorras da Revolução, que aborda temas como repressão, ditadura e resistência. O trabalho se estrutura de acordo com a Teoria Semiolinguística de Análise do Discurso, de Patrick Charaudeau (2001), a qual concebe três níveis de construção de sentido: Semiolinguístico, Discursivo e Situacional. A metodologia de análise será aplicada de acordo com esses níveis. No nível Semiolinguístico, serão levados em consideração os aspectos formais que configuram o desenho como cartum. O nível Discursivo será desenvolvido em dois momentos, um que leva em consideração a temporalidade da imagem – podendo ser intrínseca, extrínseca ou intersticial – (no modo de organização Narrativo e nos aspectos de ordem Semântica) e outro que foca na espacialidade (no modo de organização Descritivo a partir do componente situar-localizar). Dito isso, a análise buscará compreender como as transformações do espaço e do tempo configuram o movimento discursivo dentro do desenho animado em questão e, além disso, o modo como essa transformação espaço-temporal do enunciado contribui para a construção de sentido acerca da repressão e da ditadura. O resultado mostra haver uma relação direta entre o movimento da imagem e o discurso ali presente.


Palavras-chave: Imagem, Movimento, Discurso, Semiolinguística, Dissertação

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Oralidade e Cultura em Kirikou et La Sorciere e Ti Jean L’horizon

Dissertação de Mestrado
 
Nome: Luísa Zanini Vargas
Instituição: UFF - Universidade Federal Fluminense 
Programa: PPGEL - Programa de Pós-graduação em Estudos de Literatura
Orientador: Maria Bernadette Thereza Velloso Porto
Ano: 2018
País: Brasil

Resumo
A animação Kirikou et la sorcière, de Michel Ocelot e o romance Ti Jean L’horizon de Simone Schwarz-Bart compõem o corpus desta dissertação de Mestrado em Literaturas Francófonas. São duas obras de diferentes épocas, origens e suportes materiais – Ocelot lançou aquele que é seu primeiro longa-metragem em 1998, na França e o romance da guadalupense Schwarz-Bart foi publicado em 1979. Todavia, ambas as obras fazem parte de contextos interculturais e contêm pontos em comum, como os traços de matriz africana. A figura do griot, o saber transmitido através da oralidade; o personagem iniciático, muito jovem e astuto que antes mesmo de nascer já conhece seu destino: são apenas algumas das questões que serão levantadas com a ajuda de autores como Paul Zumthor, Detienne e Vernant, Amadou Hampâté Bâ, Valérie Thiers-Thiam, entre outros.Seguindo os estudos sobre as Antilhas e a crioulidade, trabalharemos também com conceitos formulados por Patrick Chamoiseau, Jean Bernabé, Raphaël Confiant e também com Édouard Glissant, Daniel Maximin e Sebastien Sacré. A educação no Brasil está passando por um momento de transições. Já se conta com políticas educativas que encorajam a inserção de estudos sobre a diáspora africana já que se trata de uma de nossas principais matrizes etnoculturais. Pouco a pouco, e com o apoio de autores que realizam seus estudos em torno do intercultural, como Martine Abdallah-Pretceille, é possível abrir o leque cultural com a integração de mídias abertas à diversidade

Palavras-chave: Oralidade, Astúcia, Cultura, Dissertação

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A Hexis Educativa da Animação na Construção do Cotidiano Infantil

Dissertação de Mestrado
 
Nome: Fábio Carvalho Pimenta
Instituição: UFF - Universidade Federal Fluminense 
Programa: PPGMC - Programa de Pós-graduação em Mídia e Cotidiano
Orientador: Alexandre Farbiarz
Ano: 2020
País: Brasil

Resumo
Com foco na hexis educativa, a presente pesquisa busca observar a influência da animação na construção do cotidiano infantil, considerando a aprendizagem da criança em idade de pré-alfabetização. Partindo do pressuposto de que a animação é o gênero audiovisual na atualidade que melhor representa os contos maravilhosos, o estudo mostra-se relevante na medida em que traz à tona o potencial axiológico deste milenar gênero dramatúrgico, unindo a narrativa audiovisual e a moral da história ao lúdico animado. O diálogo ora proposto busca relacionar a aquisição do conhecimento infantil à hexis educativa, atrelada à capacidade cognitiva da criança, na absorção do universo apresentado pela animação. Nesse sentido, o estudo busca um olhar sobre os conceitos de animação como mídia audiovisual, contos e sua moral, educação pela hexis educativa, e o cotidiano infantil. A partir de uma representação social, a animação potencializa a possibilidade de a criança criar o seu próprio cotidiano, produzindo e reproduzindo a cultura, os hábitos e os costumes de seu meio social. Da mesma forma, o conto, através da animação, se coloca como um poderoso instrumento de educação, trazendo não só conteúdo educativo, mas um conteúdo que se relaciona axiologicamente com o cotidiano, o que pode ser considerado o que Muniz Sodré chama de hexis educativa.

Palavras-chave: Contos maravilhosos, Mídia, Animação, Hexis educativa, Cotidiano infantil, Dissertação

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Investidas da Ficção Científica no Cinema Brasileiro

Artigo em Revista On-line

Nome: Alfredo Suppia
Revista: Filme Cultura / CTAv
Instituição: CTAv - n. 61 - Nov-Dez. 2013, p. 38-42.
Ano: 2013
País: Brasil

Resumo

Segundo Zuenir Ventura (“Fora de ordem e de lugar”, Blog do noblat, 13/3/2013), “o Brasil é um país onde o surrealismo não vingou como movimento artístico, mas como maneira de ser”. Guardadas as devidas proporções, o mesmo diagnóstico talvez se aplique ao estado do gênero ficção científica (FC) no Brasil – sobretudo o cinematográfico/audiovisual. O “país do futuro” de Stefan Zweig já seria per se uma ficção científica – haja vista sua história e, entre outros aspectos, sua capital Brasília. não à toa Terry Gilliam teria dado o nome de Brazil – O filme (1985) à sua distopia futurista. 

Palavras-chave: Cinema, Ficção científica, Cassiopéia, Uma história de amor e fúria, História do Cinema Brasileiro, Animação, Animação brasileira, Filme Cultura



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