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Caro Amante E Estudioso da Arte Animada

Estamos no nosso 3o. ano de constante alimentação do nosso animado index, AdA, onde tivemos o apoio da Professora Dra. Índia Martins (UFF),...

Signos em Animação: Uma introdução à linguagem do desenho animado

Dissertação de Mestrado
(indexada pela 1ªvez em 13/06/2015)

Nome: Celisa Carolina Alvares Marinho
Instituição: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
Programa: Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica
Orientador: Samira Chalhub
Ano: 1992
País: Brasil

Resumo
O propósito desse trabalho é elaborar um estudo acerca da linguagem do Desenho animado. A amplitude do tema, muito genérico, levou-nos a selecionar um corpus fílmico de cunho metalinguístico que, por si, já repousa exatamente no que podemos considerar como cerne dessa linguagem. A construtividade do discurso animado, exposta nestes trabalhos que estamos analisando, levou-nos a traçar um percurso diacrônico em que retomamos alguns momentos históricos significativos, que fornecem a sustentação adquirida hoje, em termos de criar o suporte necessário para organização desse trabalho. Dessa forma, dividimos essa dissertação em três grandes momentos compartimentados nos respectivos capítulos que resumimos brevemente aqui. O Contexto Histórico da Arte da Animação, como chamamos nosso primeiro capítulo, objetiva um breve resgate dos principais momentos de desenvolvimento da Arte Animada. A questão embrionária, responsável pela organização e existência desta forma de expressão, foi a tentativa de representar o movimento. Apontamos para alguns indícios pré-existentes, intentando a reprodução da vida na animação de figuras, que ficaram registradas como precursoras do DA tal como o conhecemos hoje. Foram momentos marcantes no desenvolvimento da Animação que já traziam embutido o mecanismo básico, o mapeamento sintático por assim dizer, que culminaria no desenvolvimento tecnológico permitido pela invenção da câmera cinematográfica na qual o DA se apoiou para se configurar como um sistema de signos. No segundo capítulo, que chamamos A Linguagem do Desenho Animado, entramos já no mérito propriamente de seu discurso. A paternidade estética da narratividade do DA repousou nos campos da História em Quadrinhos e do Cinema, extraindo a morfologia para construção da sintaxe animada - da animação das imagens ao traço dos desenhos. A trilha sonora viria arrematar a composição deste discurso, ampliando sua dimensão expressiva. O motivo temático, indicando a semântica narrativa, retoma o humor em suas diversas variantes indo da sátira ao cômico. Velhas e conhecidas heranças trazidas para funcionalidade de um novo contexto que objetiva basicamente trabalhar a brincadeira mágico-encantatória das imagens copiadas e criadas do fantástico imaginário. Dada essa trajetória, pudemos chegar à Metalinguagem Paródica do Desenho Animado, como intitulamos nosso terceiro capítulo. Nesse momento, em que temos toda uma solidificação desta linguagem, já é possível ir ao Meta do requintamento linguístico, analisando trabalhos que consideramos representativos justamente por seu alto nível de elaboração. O traço que realiza a animação traduz aqui o jogo do prazer no exercício lúdico que sustenta. Os trabalhos escolhidos para análise neste capítulo são decupados no quadro-a-quadro dos desenhos para facilitar a apreciação interpretante sobre cada um deles. Registrar a qualidade metalinguistica e apontar a paródia que opera em cada caso é o objetivo deste capítulo que organiza um nível descritivo para culminar na interpretação deste registro léxico-sintático de um DA que aponta para atualidade..

Palavras-chave: Desenhos animados, Comunicação e Semiótica

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